Nesta terça foi dia de Cinema (claro, dia de
desconto rsrs). Sorteada pra sala 4 do Boulevard, aquele fiasco de sempre ..
com o som das bolas de boliche roubando a cena em diversos momentos.
Fomos eu, Carol e Mau. Eles, tadinhos, acho que
gostariam de ter deixado o cinema com 15 min de filme. Bueno, eu que sequer
ouvira falar do filme, não tinha a menor idéia sobre o que era, fui com a alma
mais aberta .. aliás, fui só sabendo que era um filme com Tom Hanks ( que eu
amo de paixão ) e Sandra Bullock (que eu igualmente ... odeio). Enfim, tudo
poderia surgir daí.
Como estava bem receptiva, até que me deixei levar pela trama, não chegou a ser sofrido assistir, rs. Até porque aquele piazinho lá rouba a cena pra
caramba. Sabe, eu só ficava pensando .. que tão ingrata pode ser a maternidade neste
ponto .. que pode lhe reservar um filho insuportável, mau-educado, respondão,
cheio de fricotes ... O filme tem alguns clichezinhos e tal ... tem algumas
cenas bem forçadas em relação aos fricotes do garoto ... estas cenas de fricote
forçado estão presentes em uma parte considerável do filme, acho que talvez
seja o q tenha ajudado meus colegas de cine (e talvez muitos outros) a criar
esta antipatia com o garoto e consequentemente com o filme ... Isso sem falar da
imensa antipatia que se cria com o pandeiro. Mais uma forma de estereotipar o
menino, queriam transformar ele num “etezinho” ou uma criança saída de uma fábula
infantil.
Mas eu acho é muito pior o papel de pai bobão que o Hanks faz ... a
cena final do filme mostra um lado do pai que deveria ter prevalecido nas cenas
do Hank vivo, pois as cenas iniciais embora tentem mostrá-lo como um super pai
companheiro e educar, encourajador, etc e tal ... são cenas muito fracas,
nitidamente tentando convencer.
Já naquele momento final, onde o pai sequer está
presente, traz um contexto em si capaz de demonstrar com naturalidade toda
energia dispensada pelo pai na educação e companheirismo para com o menino.
Mas a atuação do molequezinho (Thomas Horn) é
excelente, e a do avô dele (Max Von Sydow) melhor ainda. As cenas entre os dois
foram fundamentais para fazer o filme valer ser visto. Não se perde muito não o
assistindo, mas se resolver assistir .. sim, vale a pena por estas cenas. A
cena da revelação final da mãe (Bulock) também é incrível, com certeza o ápice
emocional do filme .. ainda assim não teria salvado o filme se analisada
isoladamente. A maior parte da trama é previsível, o que dá ainda mais pontos
para essa cena final da Bulock, que traz fatos e cenas inesperadas e com uma
pitada (leve) de diversão.
A química entre os dois foi ótima.
Resumindo bem, fraco ... mas também não me fez
sair correndo do cinema. Mas sabe que eu acho que se eu tivesse proposto isto,
a Carol e Mau teriam adorado a idéia hehe.
Semana que vem acho que vou ver Os Descendentes.
Aguardem.
Ficha Técnica Super Resumida
Título: Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and
Incredibly Close)
Elenco: Thomas
Horn, Sandra Bullock, Tom Hanks, Max Von Sydow, Viola Davis, Zoe Caldwell,
Dennis Hearn, Paul Klementowicz, Julian Tepper e John Goodman
Diretor: Stephen
Daldry
Roteirista:
Eric Roth e Jonathan Safran Foer
Ano: 2011
País: EUA