quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Amanhecer - Parte 2



 Muitos, muitos (muitos mesmo) spoilers nesta postagem !!


Foi emocionante poder finalmente assistir ao filme Amanhecer, o final. Mas foi de certa forma doloroso também. Uma dor antecipada já na ida para o cinema, só de saber que era o fim.
Mas estava já ansiosa pra escrever minha crítica sobre o filme. Então, vamos a elas ?

Depois de 4 filmes, é incrível que somente agora, assistindo ao quinto, na finaleira, finaleira do filme, eu finalmente entendi algo sobre os filmes acerca da Saga que até então eu não havia captado: os filmes não foram feitos para o público em geral ... eles foram feitos para os fãs, para os leitores da Saga. Não sei se estou sendo tão tola ao fazer uma afirmação que pode parecer óbvia para alguns ... mas eu sinceramente até então não tinha me dado conta disso. E é inacreditável, mas me dei conta disso literalmente aos 45 min do segundo tempo ... me dei conta disso ao refletir sobre a última cena do filme, a última cena na campina. 

É claro que o filme visava os fãs da saga. Claro que não poderia ser diferente. Mas até então eu não me dera conta de que não havia uma preocupação especial em contar algumas coisas para quem não leu os livros. Oras, eles entenderiam a cena e ponto final ... toda a história, tão profunda, tão intensa, tão emocional (ou tão racional) por trás ... seriam as cerejas pertencentes somente aos twiligters.

Quero dizer, eu sempre fazia minhas reflexões sobre cada volume da Saga, bem como sobre cada um dos filmes. Sentia tanta falta de algumas cenas, de algumas explicações. Ficava chateada ao me dar conta que quem não leu, não entenderia a fundo tal ou tal coisa. Quando vi aquela cena da Bella abrindo seu escudo, para que o Edward pudesse ler seus pensamentos ... ao me dar conta, que na cena não é explicado o que aconteceu, como ela fez aquilo ... porque ele conseguiu ler ... entendi que era uma cena (tão importante) feita para os leitores. Nunca houve uma real necessidade de explicar certas coisas ... e é claro, que eu sentia falta de algumas coisas, mas mesmo assim sempre tendo noção de que seria impossível fazer mais do que foi feito ... afinal, o filme não pode durar 4 horas rsrs. Mas por vezes pensava: oras, só 20 minutos a mais, que coisa boa seria hein ?! Mas qual o custo envolvido em 20 minutos a mais, não é mesmo ?
O fato é, que eu amei o final. Amei mesmo ! Amei porque a história é fantástica; oras, como poderiam não ter feito um filme belíssimo, como tudo que já víramos antes ? Ainda assim, tenho minhas críticas, e vou expô-las nessa postagem. Mas que fique claro que isso não tira pra mim o brilho do filme, muito menos a beleza da história.

Eu já falei no Blog Toque de Pimenta sobre o quanto eu amei o volume Amanhecer. Você pode ler minhas impressões sobre o livro clicando aqui  (lá encontrará também links sobre minhas impressões sobre os outros volumes da saga). Mas justamente em função disso, eu esperava muito do filme. Acho que uma consideração importante é que como o livro foi repartido em duas partes, faltou nesse muito de um tempero presente em todos os livros e filmes: a intensidade emocional. Infelizmente, em Amanhecer 2, se perde muito, muito, muito em emoção. Digo, há a emoção da adrenalina, do suspense, da ação. Mas falha no quesito: emoções mais humanas mesmo. Mas não é dificil entender porque isso acontece no filme:  a primeira parte do livro é mais emocional mesmo. Porisso Amanhecer 1 não peca nesse quesito, pois transportou pra dentro da tela parte dos sentimentos, que são tão ricos na metade inicial do livro. Segundo, porque há tanto pra ser contado em Amanhecer 2, que é justamente a parte mais alucinante daquela corrida maluca pros Cullen tentarem se proteger dos Volturi, que não havia mesmo muito espaço pra cenas demasiadamente sentimentais. Tudo bem, isso não é grave. Aceitamos isso, pois o livro realmente é dividido nessas duas partes e seria impossível retratar o livro inteiro em 2 horas e meia que fosse. Portanto, partí-lo ao meio, foi muito acertado. Mas havia algo forte de emocional na segunda parte do livro, que falhou em Amanhecer 2: no longa final não é possível captar, nem de longe, nem nas nuances ... o imenso "terror e pânico" que rondava cada um dos Cullen acerca da vinda dos Volturi. A única cena que transmite a certeza da morte, e por Deus, é uma cena maravilhosa ... é a cena em que Bella volta da viagem onde recebeu a encomenda (passaportes) e vê de longe Edward abracando a Nessie. Aliás, tanto essa cena, como a maravilhosa cena quando ela abre o envelope e vê os 2 passaportes, são muito intensas, magníficas. Foram momentos de desespero e dor diante da realidade futura exposta, mas que só dilaceram a Bella. Não atinge os outros. A angústia permanente que rondava a casa dos Cullen, aquela sensação de morte iminente, não é possível ser detectada no filme com o fervor que aparece no livro. E é minha única crítica realmente grande, pois acho que era um sentimento que não poderia faltar.


Outra crítica, que também tem seu grau de importância, mas que jamais desmerece o filme: eu esperava muito, muito, mas muito mais da cena da caçada da Bella. Eu gostei da mudança em relação ao alpinista. Mas do mais, a cena toda em si, eu esperava mais. Esperava que fossem ser cenas mais fortes e que fizessem a gente arrepiar. Esperava acima de tudo mais beleza nas cenas. Foram cenas muito boas, mas muito abaixo do livro e acima de tudo muito abaixo da expectativa que cerca você pensar em como seria Bella descobrindo seus poderes e fazendo sua primeira caçada.  Deixa eu fazer um paralelo: há uma cena no filme Crepúsculo que não tem no livro e é com certeza uma das cenas mais lindas e emocionantes dos filmes: a cena de Bella e Edward na copa das árvores. A intensidade do fundo, as cores, a música, tudo ... evoca uma sensação de plenitude. De que não era preciso mais nada pra fazer daquelas, cenas perfeitas. Foi isso que faltou na caçada de Bella: a sensação de plenitude de uma cena perfeita.



Feitas essas considerações, volto a frisar que Amanhecer 2 não me decepcionou. São pequenos detalhes, perto da imensidão da história. Amei o final .. amei a escolha de cada ator, com apenas uma exceção. A única que nunca me convenceu muito foi Nikki Reed (Rosalie). Acabei aceitando as caras e bocas dela, mas a interpretação sempre deixaram a desejar. Alguns atores, embora muito diferentes daquilo que imaginei deles nos livros, se mostraram bastante convincentes e me agradaram, como o ator Justin Chon (Erik) e Christian Serratos (Angela). Normalmente fico um pouco com o pé atrás quando os personagens se saem muito diferentes visualmente e em atitude daquilo que eu esperava deles. Mas achei ambos perfeitos em seus papéis. Ah, e é claro, não poderia deixar de citar Peter Facinelli (Carlisle). Quando assisti Crepúsculo, achei que Facinelli havia sido uma péssima escolha por destoar tanto daquela imagem de "o médico mais lindo do mundo", que foi a impressão de Bella ao conhecê-lo (livro). Mas no final do primeiro filme, aceitei sua presença, embora ainda achasse que um ator mais bonito deveria ter feito o papel. Em Lua Nova não existem mais dúvidas, foi a escolha certa para o papel certo. Hoje não conseguiria aceitar que outro rosto encarnasse o papel de Carlisle. Engraçado que ele não foi o ator escolhido originalmente para fazer o papel. Li que quando ele fora dispensado pois haviam achado outro ator mais apropriado, ele chegou a enviar um livro sobre vampiros para a diretora, mencionando esperar que no futuro pudessem ter a oportunidade de trabalhar juntos. Pois o ator orignalmente escalado (não consigo lembrar o nome), com problemas de agenda acabou ficando de fora de Crepúsculo. O resultado foi o que foi. Maravilha !

Outra escolha inusitada pra mim, foi da atriz pra fazer a Renesmee. Não sei se deixei passar algo batido, ou se realmente fica claro no livro que a criança ainda aparentaria muito menos idade do que a linda garotinha Mackenzie Foy. Mas depois de acostumada com a idéia, achei a criança até que adorável. Além do mais, bateu perfeitamente com a belíssima atriz que fez a Renesmee adulta, namorandinho com Jacob.

Outro elogio que não poderia deixar de fazer é à trilha sonora. E de tudo, não há nada tão lindo e perfeito como a música ao piano tocada quando Bella remonta na cabeça sua trajetória, suas memórias de Edward, suas memórias da vida passada .... ou na cena em que seu corpo vai sendo inundado pelo veneno. Me arrepio só de pensar na música. Penso nela, e lembro das cenas. Dá um aperto no peito.

E parabéns pela cena épica da luta que nunca ocorreu. A dor pela morte de Carlisle é tão intensa, que enquanto a luta ocorria, eu ainda pensava nele com essa dor. Confesso que só me dei conta que a cena era irreal quando Jasper morre. Foi então que tive (quase) certeza. Esse quase tornou tudo emocionante até o final da cena. Eu dizia pra mim mesma, não pode ser, é irreal, será irreal, como quem implora pra acordar de um pesadelo e olhar pros lados e ver que está tudo bem. No entanto, até você acordar, a certeza de que é apenas um pesadelo não acontece. Fica aquela pontinha angustiante, que não nos livra de sentir tudo que é vivenciado, ainda que de forma mentirosa. E com certeza surpreendeu muitas pessoas, pelo que tenho lido e ouvido por aí. Todos os filmes da saga merecem inúmeros elogios e créditos por terem incluído tão poucas mas maravilhosas cenas, tão bem elaboradas e acertadas, sobre situações que não estavam nos livros.



Enfim, mas agora acabou-se. Não vejo a hora de poder comprar o dvd e poder assistir e assistir novamente Amanhecer 2. Com certeza é um filme que merece ser visto muitas vezes. E eu não me importo com o que a crítica diz. Podem questionar o quanto quiserem, eu vou continuar tendo meus surtos adolescentes e amando a Saga e seu casal maravilhoso, FOREVER.


domingo, 25 de novembro de 2012

O Pianista

Eu sou aficcionada por filmes de guerra. São filmes que comumente me fazem muito mal, me trazem um certo sofrimento (ou muito), mesmo assim não posso deixar de assistí-los. Sei lá, acho que sou meio sádica né.

Mas hoje assisti o filme O Pianista. É um filme que aborda a perseguição nazista na Polônia, ou seja, a matança promovida pelos nazistas contra os judeus. É um filme bem doloroso, sofrido, intenso.

As cenas mais difícieis de "digerir" são as cenas de fome. São de chorar. Não que as cenas de matança não sejam cruéis e difíceis. Mas por vezes, sujeitar as pessoas a certas situações de humilhação, depravação, constrangimento, pode ser mais cruel que a própria violência física. A fome mostrada no filme é a imposição de uma forma de morte lenta e cercada de descaso. Ultrajante. A cena que mais me emocionou no filme é quando, já em fuga e escondendo-se por apartamentos, becos e esconderijos, ele é em determinado momento ajudado por um casal, e quase desmaiando na sala pede por um pedaço de pão.

Você não precisa gostar de filmes de guerra pra curtir esse filme. Ele não é um filme sobre guerra. Ele é um filme sobre sobrevivência, solidão e perseverança. A interpretação é estupenda. O cenário, belissimamente bem montado. É possível sentir a tensão e o medo constante de Szpilman. 

O filme é baseado em uma história real. Quero dizer que há nomes verdadeiros e histórias verdadeiras relacionadas especificamente ao roteiro do filme, em parte. Mas é estranho dizer isso quando se trata de um filme sobre a segunda guerra mundial e o nazismo. Afinal de contas, as tragédias vividas nesses filmes podem não ter acontecido exatamente como filmado ... mas o fato é que tantas pessoas foram assassinadas cruelmente, que sobram histórias terríveis que envolvem essas mortes. Todas essas pessoas tinhas histórias. Provavalmente a maioria delas merecia ser contada. Muitos, com lindas histórias. Muitos, com histórias absolutamente comuns ... vidas maravilhosamente comuns.

Alguns podem se sentir sensibilizados pela atitude do capitão Wilm Hosenfeld. Ok, eu admito, ele foi fundamental para que Szpilman não minguasse até a morte. No entanto meu sentimento de compaixão por ele e seu desfecho não são tão favoráveis (mesmo com aquele rostinho lindo e perfeito sendo tão querido com Szpilman rsrs). Mas falando sério, eu fiquei um pouco incomodada com ele: teria ele naquele momento noção do que o nazismo estava fazendo ? foi realmente um ato de arrependimento sobre a dor provocada ? uma solidariedade pelo ser humano à sua frente ? ou teria ele sentido compaixão em função meramente do talento de Szpilman ? Poderia ele pensar sobre quantos outros grandes talentos foram disperdiçados, assassinados na guerra. Mas e a sensibilização acerca daquele judeu com sua história absolutamente comum, que mencionei antes ? Quantas vidas, maravilhosa e absurdamente comuns. Seria alguma delas também merecedora da piedade do capitão ? Sendo um cidadão comum, sem uma história, sem um talento especial, escondido naqueles escombros ... qual seria a reação de Wilm ? Talvez não o matasse. Talvez sim. Talvez fosse embora e o deixasse pra trás, sozinho com seu enlatado impenetrável. Quem vai saber ?
Um outro ponto a ser pensado, é que o capitão Hosenfeld se deparou com Szpilman quando a derrota já era bastante iminente. Ele mesmo disse: "- você só tem que aguentar mais algumas semanas". Os russos estavam do outro lado do rio. Teria ele acobertado e ajudado o pianista 1 ano antes, quando a derrota não beirava sua porta ? Portanto, não fico tão sensibilizada com o capitão. Quando Szpilman foi atrás dele, torci sim para que o encontrasse. Queria muito que Szpilman o ajudasse, o libertasse, fosse importante para ele também. Acima de tudo como forma de bradar a vitória para a dignidade humana. Aquilo que nos faz realmente humanos.


Ficha Técnica:

Diretor: Roman Polanski
Elenco: Adrien Brody, Emilia Fox, Michal Zebrowski, Ed Stoppard, Maureen Lipman, Frank Finlay, Jessica Kate Meyer, Julia Rayner, Wanja Mues, Richard Ridings, Nomi Sharron, Anthony Milner, Lucy Skeaping, Roddy Skeaping, Ben Harlan.
Produção: Robert Benmussa, Roman Polanski, Alain Sarde
Roteiro: Ronald Harwood
Fotografia: Pawel Edelman
Trilha Sonora: Wojciech Kilar
Ano: 2002
País: Reino Unido/ França/ Alemanha/ Polônia
 

 
 


 
 


 
 
E confira aqui o trailer do filme:
 
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Conspiração


Dica do dia: Fuja, fuja, fuja ! A Conspiração é um monte de baboseira. Não sei como consegui assistir 1 hora de filme ... acreditem, com cerca de 15 minutos você já sabe que é lixo e fica tentado a desligar. Me lembrou daquele filme que o carinha fica o filme inteiro preso numa cabine telefônica senão o psicopatava vai matar todo mundo...  só que aquele é mais ou menos umas 500 vezes melhor. Pra vocês terem uma idéia do bagaço ! Enfim, neste ele fica o filme todo ... ou pelo menos o tempo que aguentei assistir, presumo que o filme todo ... preso num porta-malas. Desde o início do filme ! Extrema contenção de despesas. Conseguem imaginar um filme inteirinho sendo rodado no interior de um porta-malas ? Aham, pois eu fico tentando imaginar quanto tempo esse ator teve que ficar todo esprimido num cantinho escuro pra gravar isso. Será que no meio do caminho ele não notou no que ia dar isso ? Aliás, não deu pra notar já desde quando leram o roteiro ? Lixo cinematográfico !

Portanto, arranca esse dvd do seu aparelho e vá ler um livro. Ou dormir. Ou olhar a chuva. Jogar dominó. Enfim, até o Faustão você pode aguentar no lugar disso.

Ficha Técnica Super Resumida
 
Título: A Conspiração (Brake)
Elenco: Stephen Dorff, Chyler Leigh, Jr Bourne
Diretor: Gabe Torres
Roteiro: Timothy Mannion
Ano: 2012
País: EUA
 
 

domingo, 18 de novembro de 2012

Bonequinha de Luxo

Quem mais leva tanto tempo pra resolver assistir à um clásico como este ?

Pois foi o que fiz nesta tarde enfadonha. Em primeiro lugar fiquei imensamente surpresa ao saber que o título original é "Breakfast at Tiffany's", ou melhor dizendo "Café da Manhã na Tiffany's".

Nós conhecemos tantas imagens de Audrey neste filme, mesmo nunca tendo assistido à ele. Acima de tudo não pelo filme em si, e sim pelo figurino da personagem. E era tudo que eu sabia, sobre a figura icônica que ela se tornou em função justamente do seu vestir. Mas nunca poderia imaginar do que se tratava o filme ... não sei porque não, com um nome tão sugestivo.

Assim como vemos em muitos clássicos há um toque de humor escrachado que eu não tolero muito bem. Não é assim tão fácil me fazer rir ! rsrs ... sério, não gosto de comédias, de forma geral. Mas tudo bem, eu entendo que fazia parte de muitos filmes da época.

Mas é um filme delicioso de assistir. Ela é realmente tão meiga, tão fácil de conquistar a gente. Impossível vê-la como uma prostituta. Só consigo enxergar sua alma excêntrica, livre e acima de tudo tão autêntica. Mesmo quando cruel, na sua maneira tão verdadeira de se comportar ... A sua ambição é tão grande quanto sua inocência.

E é incrível como ela, daquele jeito louco e naquela vidinha num apartamentozinho decadente, transmita tanto glamour.

É difícil falar dele. Quando assisti o filme, dei meu ok pra ele. Assistindo aos extras, vi que o diretor nunca ficou contente com o ator escolhido. Mesmo anos depois. Agora, quando escrevia sobre o filme, ficou claro porquê. Introduzi este parágrafo no meio do texto, somente pra fazer essa nota. Mas a princípio eu nem ia falar dele. E ele não é ruim, como eu disse, está ok. Ele tem presença e acho que fez o excelente papel de amigão bobão. Não no sentido de amigo bobo, mas de: o amigão mesmo e do bobão que tá babando de amor pela louca desvairada, rsrs. Duas coisas separadas. Mas realmente, nem o ator nem o personagem se destacam muito.

Gostei do filme. Ele não tem nada de fenomenal mas é aquele perfeitinho romance de antigamente. Confesso que até chorei na finaleira do filme, achei a cena do "gato" tão linda. É engraçado como esses filmes não tinham grandes produções, eram pura emoção e muitas falas e falas ... e canções ... e havia uma pureza nas histórias de forma geral. Será que no fundo é o que queremos ? Quanto a mim, acho pouco provável ... eu adoro as grandes produções, as tramas, as incógnitas, os fatos inesperados. Ainda assim, mesmo desprovido de tudo isso, Bonequinha de Luxo é um filme de encantamento. Não no luxo, não no glamour, não na sua vida cheia de homens e festas ... o encantamento puro pela simplicidade e pelo amor.

Ficha Técnica Resumida:

Título Original: Breakfast at Tiffany's
Diretor:  Lee Strasberg
Elenco: Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal.
Roteiro: Truman Capote (romance original) e George Axelrod (adpatação roteiro)
Ano: 1961
País: EUA 
Gênero: Romance

Algumas considerações:
Recomenda: é um clássico que merece ser visto
Ponto alto do filme: Cena da chuva
Ponto baixo do fime: as cenas com o oriental, em especial a primeira cena que ele aparece. Desnecessário.
Extras do DVD: têm alguns, bem bacanas. Gostei do extra sobre a trajetória dela como símbolo icônico e a parceria com Givenchy;  também do que fala um pouco da história da Tiffany's; É uma pena que seja cada vez mais difícil encontrarmos dvd's com extras. Me surpreende que o de Bonequinha de Luxo tenha sido lançado com alguns, de forma que mostra que há uma imensa má vontade ao não incluir em títulos recentes.














sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Búhhh ! Quem tem medo dos filmes de terror ?

Não sei explicar o motivo macabro pra isso ... mas o fato é que eu nunca gostara de filmes de terror no passado ...  e agora, eu simplesmente gosto ! Eu disse gosto ! Não é nenhuma adoração, nem algo que eu fique alucinada pra assistir.

Sei lá quando isso começou ... Bom, não posso dizer que não cheguei a detestar estes filmes no passado, pois eu assistia sim alguns ... lembro da minha época de criança, adolescência, sei lá eu dizer bem quando ... ahh lembro dos filmes Sexta-feira 13, que eu adorava. Ficava morrendo de medo depois mas adorava assistir. Ahh e que falar de Tubarão ? Nossa, um clássico, dos melhores até hoje. Cansei de ver e rever e triver e tatataraver com tantas reprises que a Globo fez.

Mas aí aconteceu o pior: o Exorcismo ! Assisti uma ou outra vez, não lembro quantas ... e foi muito, mas muito chocante pra mim ... acho que foi depois disso que parei de ver filmes de terror. Passei a ter medo de verdadeiramente me impressionar e novamente ficar tendo pesadelos e medo pra todo sempre. Depois disso, poucas vezes assisti filmes de terror, daqueles terrorzão mesmo .. um que outro. Voltei a me interessar quando assisti Pânico ... passei a acompanhar alguns. Curti pra caramba. Mas aí aconteceu o realmente improvável ... foi lançado um dos filmes de terror mais bestas de que se tem notícia: Anaconda ! E não é que o dito me conquistou ? Pode isso ? afhhh, afinal não é a toa que  alguns considerem Anaconda mais uma comédia né, rsrs ... e eu entendo isso. ... mas enfim, depois disso cada vez meu interesse pelos filmes de terror crescia mais. Veio então Lendas Urbanas, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, O Chamado, Jogos Mortais. Aliás, Jogos Mortais está entre os meus favoritos de terror. Ainda O Grito, A Casa de Cera. Enfim ... foram alguns dos que me fizeram rever meus conceitos sobre os filmes de terror.

Claro que eu ainda peco asssitindo porcarias totais, como O Nevoeiro ou Piranha. Mas ainda assim, por incrível que pareça .. eu tenha plena consciência que estou assistindo um monte de baboseira mas não consigo deixar de ver. Mas de forma geral, eu não costumo assistir as porcarias totais, eu me concentro só nos "terror só porcaria" mesmo hahaha ... Não espere por uma listinha de filmes clássicos e realmente bons do passado. Não, muito deles eu não assisti. E falando em filmes do passado ... até hoje não consegui mais assistir o Exorcismo. E há poucos dias atrás, mudando de canal me deparei com O Exorcismo de Emily Rose ... tentei assistir e não rolou ... logo mudei novamente de canal, toda estremecida de medo hehe. Vai entender !!!

E quem mais gosta de filmes de terror ?


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